terça-feira, 22 de outubro de 2013

[0602] Música de Cabo Verde em Lisboa, há mais de meio século...

(Clique nos links) Aqui está mais uma pérola cabo-verdiana, recentemente encontrada pelo Pd'B, nas suas contínuas excavações. A coisa passa-se no centro de  Lisboa, no Hotel Embaixador (Avenida Duque de Loulé), em Abril de 1960, quando ali cantavam e encantavam a explosiva Silvana Blasi (Ancona, Itália, 1931) e o saudoso Fernando Quejas (Praia, 1922 - Lisboa, 2005). Espectáculo para maiores de 17 anos, no chamado "Terraço das Estrelas" de um hotel de luxo de Lisboa, muito antes da era Cesária (e nesta época, Bana ainda estava a seguir para Dacar e depois para Paris), com um dos maiores cantores das ilhas. O hotel ainda existe e foi renovado em anos recentes, a Blasi parece que está viva. Só o cantor, infelizmente, nos deixou.




4 comentários:

  1. Coisas que o Djack descobre, coisas que ele consegue resgatar da poeira do tempo. Só conheci o Fernando Quejas pela morna "Ó mar eterno", que ele aliás cantava muitíssimo bem. Julgo que ele era natural da ilha Brava. Da italiana nunca tinha ouvido falar.

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    1. Todas as referências consultadas e agora confirmadas dão o Quejas como natural da Praia. Quanto à Blasi, chegou a trabalhar com o Truffaut (o que só abona a favor dela...).

      Braça lírico-fílmica,
      Djack

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  2. Sempre tive a impressão de que F.Quejas foi um artista "mal amado"...Dele, gosto, especialmente, da morna que compôs aquando da morte de B.Leza,, cujo título, de momento, me escapa, mas me conquistou desde o primeiro momento pela beleza da melodia e pelo sentimento da letra..."Num tardi triste di sol-posto / Noba corrê, ai qui disgosto / ê nôs poeta qui morrê / ê mundo intêro ta sofrê..."

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  3. Do Fernando Quejas nunca tinha ouvido falar até um dia que, passando na Rua de Lisboa com o meu Pai, ouvimos uma voz que diferente e soubemos quem ali estava. No dia seguinte embarcou num paquete para Lisboa. Definitivamente.
    Outra vez vi-o na nossa Associação dos Antigos Alunos em Carnide mas não cantou.
    Alguns anos depois, de férias me Lisboa, fui ao seu velôrio dessa vez com o meu irmão que, segundo dizem, està sempre disponivel quando se trata devisitas a doentes e enterros
    Na nôs terra um vez era assim

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