Esta é de Armando Napoleão Rodrigues Fernandes e enviada em 1921 nada mais nada menos que para Alepo, na Síria, cidade martirizada nos últimos tempos, por motivos que todos conhecemos. Quem seria este senhor Elias Hazzaz para quem o esforçado linguista escreveu? Não consegui sabê-lo. Mas sei que o bairro Saliba era de cristãos e de judeus (o nome Elias, não engana) e que na rua Salibé havia uma tipografia... Para quem desejar conhecer melhor Armando Napoleão, aqui ficam completos dados biográficos existentes no blogue de Barros Brito Ver AQUI. Quanto à beleza do carimbo pessaol do remetente, em registo art nouveau, nem é preciso afirmá-lo. Vê-se!
Eu chamaria também a atenção para a caligrafia, de um tempo em que as pessoas até gostavam de ter "uma letra bonita"....Ninharias!
ResponderEliminarBraça em gótico,
Zito
É verdade, é verdade. Mas isso era em tempos imemoriais em que seres raros como nós aprendiam a escrever em cadernos de duas linhas, com penas de aparo de enfiar na madeira.
EliminarBraça redondinha,
Djack
Não preciso dizer ao amigo comentador e ao às dos arquivos que a caligrafia era a primrira coisa que um aluno devia aprender com o Sr. Alfredo Brito.
ResponderEliminarAinda quando devo consignar qualquer acto epistolar esmero-me, conseguindo ainda fazer alguma coisa da herança do caligrafo. Mas devo dizer que aprendi com um seu afilhado.
Isso ainda vale. Sobretudo quando não cultivam o antigo que é tratado de "bedje" e isso é "tude pa tchom"
Braças saudosas
Hei-de mostrar aqui uma carta com caligrafia de Ti Fefa, o grande explicador Alfredo da Silva Brito (de Bubista) com a sua maravilhosa caligrafia. Mas hoje é dia de Armando Napoleão, outro grande cabo-verdiano.
EliminarBraça napoleónica,
Djack
Ainda há sobreviventes dessa esmerada caligrafia ensinada pelo ti Fefa. Um exemplo é o meu antigo colega conhecido pelo nominho de Djakota e que vive em Lisboa.
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