terça-feira, 31 de janeiro de 2017

[2840] Um luxo de conteúdo, para muito breve, no Pd'B


[2839] Directamente de Roma para o Praia de Bote

O nosso amigo Manuel Amante da Rosa tinha prometido e cumpriu. O livro "Cartas das Ilhas de Cabo Verde de Valentim Fernandes / 1506-1508", em edição da Divisão de Publicações e Biblioteca da Agência Geral das Colónias (Lisboa, 1939), chegou hoje, emprestado ao Praia de Bote, para divulgação junto dos visitantes do blogue. É legado de um dos governadores de Cabo Verde, muitos dos quais amaram o território como terra sua. Trata-se do comandante Abel Fontoura da Costa (exerceu as funções governativas entre 1915 e 1918), prestigiado oficial da Armada (ver AQUI), de bibliografia longa e variada, no âmbito da Marinha e da história naval. É também de ver a recente tese "Obra Náutica do Comandante Fontoura da Costa" de Joana Canas Costa (2015, ver AQUI) para obtenção do grau de mestrado em Ciências Militares Navais, especialidade de Marinha.

O livro tem a capa algo cansada (lombada rachada na vertical) e apresenta muitos picos de acidez, tanto nesta como no miolo. Para compensar e aumentar o valor, apresenta-se por abrir. Um petisco digno de bibliófilos amantes de livros relacionados com as ilhas verdianas, como nós somos. A pouco e pouco, iremos dando sinal de algumas partes desta saborosa obra.

domingo, 29 de janeiro de 2017

[2834] Era de facto o emblema da Fábrica Favorita, da família Matos, em Chã de Cemitério


Era realmente a senhora que surge no emblema da Fábrica dos Matos, que obtivemos a partir de um envelope enviado do Mindelo para Livorno, Itália, em 30 de Julho de 1937 e ali chegado em 24 de Agosto de 1937. Os dizeres "Fábrica Favorita" e "Bolachas, biscoitos, dropes e cafés" são apetitosos e a posse de "José de Matos, Lda." e "São Vicente de Cabo Verde" não deixam dúvidas. Grandes tempos, de uma empresa de categoria que terminou os seus dias recentemente. As legendas da parte inferior foram riscadas na origem, por motivos que desconhecemos. Repare-se que a senhora segura uma lata de folha de flandres cheia de bolachas, com um desenho em que se vê a mesma imagem, num artifício visual que tende para o infinito, repetindo-se sucessivamente o mesmo motivo.

Não têm desculpa o Valdemar, vizinho do pé da porta, nem a Ondina que deve ter comido muita bolachinha desta fábrica, a seco ou molhada no leite ou no café. Falou de chá mas eram bolachas (aliás, fartei-me de enviar "braças redondos" aos quais ninguém ligou). Quanto ao Adriano, não há quem o segure... Lá como ele descobriu não sei, mas isso não interessa nada pois nos concursos do Pd'B vale tudo, menos tirar olhos.


sábado, 28 de janeiro de 2017

[2833] 46.º concurso do Praia de Bote. Nada de confusões: não se pergunta "quem" ela era, mas sim "o que" ela era

Aos sábados, no Pd'B só há capa de discos. Mas hoje há um concurso excepcional, fruto de achado miraculoso, ao fim de duas horas de pesquisa sem outros resultados (todos os dias, disciplinadamente, escavamos nas areias da Praia de Bote). Mas este, valeu bem a pena! Um ramo de acácia para o vencedor. Sem palpites, dicas ou outras faladuras. O que era então esta senhora? Diga-se apenas como excepção excepcionalmente excepcional que era são-vicentina...

[2832] Aos sábados, uma capa de disco (2)

Relativamente ao acertado comentário do nosso amigo e colaborador Valdemar Pereira ao presente post (acerca do músico Notias / Cândido de Almeida), relembramos dois posts sobre este, do longo historial do Pd'B AQUI AQUI
Joli Gonsalves (lembram-se do Paul Gonsalves, companheiro do Duke?) e Joe Livramento, dois músicos com origem em Cabo Verde mas carreira nos States. Aqui ficam um anúncio de um disco (ou capa da cassete), uma cassete e a capa do dito disco que difere do anúncio na colocação do prato de cachupa ou de arrozcatum, não se percebe muito bem... Podíamos dizer mais, mas não compensa estarmos a gastar o nosso latim, dados os poucos comentários que temos, ao invés das visitas que continuam e em grande quantidade. Por exemplo, o saboroso artigo de Arsénio de Pina no post 2825 (ver AQUI) só teve dois comentários, o que é manifestamente pouco, dado o seu óbvio interesse. Portanto, caro visitante, se quiser saber mais sobre o Joli e o Joe, vá à procura...




quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

[2827] Chegou mais um "Chiquinho"

Inicial e distraidamente, quando soubemos que o book era da Ática, pensámos na Ática nacional. Não é, de facto, mas sim da Editora  Ática S. A., da Rua Barão de Iguape, 110, São Paulo, Brasil. De 1986, com trabalho cuidado, não luxuoso, mas eficaz. Mau, apenas, o tratamento de cabelo de Nhô Balta, em recorte gráfico feito à tesoura... De qualquer modo, uma grata surpresa, esta edição brasileira que se vem juntar à catalã (de Barcelona), na nossa estante. E adquirida em alfarrabista do Azeitão, Portugal!... O mundo é mesmo muito pequeno.

[2826] Sem palavras!... Ou com estranhas palavras!... Ou de como coalition=coligação se transforma em "coalizão" e até em "colisão"...




[2825] Mais um texto de Arsénio de Pina

Para ilustrar este texto, Pd'B colocou duas imagens do livro citado por Arsénio de Pina: a capa da edição cabo-verdiana da Ilhéu (Germano Almeida faz questão de publicar os seus livros primeiro em Cabo Verde e só depois em Portugal ou noutros países) e o autógrafo do mesmo exemplar que o autor teve a gentileza de nos oferecer. Como curiosidade, digamos que este veio pelo correio de Cabo Verde, numa altura em que ele já só tinha escassos exemplares. Meses depois conhecemo-nos em Lisboa, no Teatro S. Luíz, onde foi lançada a colecção "Caminho de Abril", da Editorial Caminho, alusivos aos dias seguintes ao 25 de Abril de 1974, colecção essa onde saiu "Dona Pura e os Camaradas de Abril". No final do texto colocámos a capa da edição portuguesa de "O Dia das Calças Roladas".

CALÇAS ROLADAS

Arsénio de Pina
Parece incrível, mas só recentemente tive acesso ao livro do Germano Almeida, O Dia das Calças Roladas. Não me lembro do seu lançamento em Cabo Verde nem de o ter visto à venda, além da explicação para a omissão ser mais por ter passado a época de leitura de romances, na minha juventude e época universitária, em que devorei muitos romances da biblioteca do meu pai, e desconhecer o conteúdo da obra. Este livro é um bom documento das peripécias da reforma agrária em Cabo Verde que nos dá uma ideia dos malefícios do Partido Único e da impossibilidade de prática da democracia participativa neste contexto político. Livro que merece ser lido para se ter uma ideia dessa época e do malabarismo ideológico de certos dirigentes.

Como o amigo Saial só aceita no seu blog Praia de Bote assuntos mindelenses e aparentados, vou depenicar umas tiradas jocoso-irónicas do livro que nos dá uma ideia dessa reola da reforma agrária que se pretendia começar a aplicar em Santo Antão. Germano Almeida foi advogado de algumas vítimas dessa estória, pelo que é de crer no que nos relata, como diz, com isenção, alternando o chiste com a realidade nua e crua.

Sobre a ´liberdade de expressão do pensamento´ garantida pelo Presidente da República num discurso nessa ocasião e pelo Ministro do Interior da época: “Mas outras pessoas garantem que não, que a ´liberdade de expressão´ mais não significa que ´liberdade de expressão fisionómica´. Isto é, cada um tem o direito de fazer caretas que entender e sem perigo de intervenção da Segurança, desde que o faça em casa, no sossego do lar e com a condição suplementar de nenhum membro da família ser informador da polícia”.

Aquando do golpe de Estado de 14 de Novembro de 1980 na Guiné por “aquele cabeçudo Nino que, com um único sopro, deitou abaixo uma obra que, dizia-se, radicava em quinhentos anos de luta comum, a Rádio comunicava sem descanso. E insultava aquela rapaziada da Guiné”, utilizando expressões do nosso Djunga Fotógrafo numa das suas famosas cartas, “de curtas e compridas, e todos nós ficámos admirados que irmãos da véspera tivessem tanto mal a dizer uns dos outros. Porque logo se começou a ver claramente que não se gramavam, toda a estória da amizade era bluff”…

“Dias depois apenas restava o espírito irrespeitosamente daninho do mindelense, epigramando as instituições, comentando, não sem maldosa ironia, que o 5 de Julho tinha acabado a ´luta´ contra o colonialismo, no 14 de Novembro tinha ficado destruída a ´unidade´ Guiné-Cabo Verde, de modo que, da divisa do PAIGC ´unidade e luta´, agora só restava ´e´.

Também a condição apresentada pela turba alvoroçada de S. Antão para a aceitação de um armistício com a polícia e forças do PAIGC, “Dêem-nos o Franklin e o Ancelmo para a gente dar um pouco de pau e ficamos satisfeitos”, me faz recordar outra tirada do Djunga noutra carta, no tempo colonial, que “gente de Santanton ja nem tem liberdade para dar de pau”.

Como “rir é o melhor remédio”, é natural que, sendo médico, vos proponha essa terapêutica, embora essa reola da reforma agrária não tenha sido para brincadeira por se ter soldado em feridos, pelo menos um morto, muito sofrimento, alergia do santantonense ao PAIGC e comprometido irremediavelmente a possibilidade de reforma agrária em certas ilhas.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

[2824] Vai sair, no "Terra Nova" de Janeiro, a segunda parte das "Capas de Chiquinho"

Infelizmente, neste número do "Terra Nova" já não foi possível integrar a edição de 1986 da Editora Ática (Brasil), que só chega amanhã pelo correio e aqui será divulgada logo que a tenhamos. Podemos também desde já confirmar (embora sem as garantias totais que apenas teremos dentro de dias) que Almada fará homenagem a Baltasar Lopes (pelos seus 110 anos e 70 de "Chiquinho" em livro), com a colaboração da Embaixada de Cabo Verde e do mesmo grupo de gente das letras e das artes (portugueses e todos alentejanos...) que homenageou Jorge Barbosa.


terça-feira, 24 de janeiro de 2017

[2823] Segundo e último post (por agora) dedicado aos nossos visitantes que não deixam comentários (ver post anterior)


[2822] ÚLTIMA HORA: três notícias bombásticas sobre assuntos cabo-verdianos

Dedicadas aos visitantes que vêm ao Praia de Bote procurar entretenimento e não deixam comentários. Esperemos que gostem...

1 - As ilhas de Cabo Verde estão todas rodeadas de água e não se descobriu ainda nenhuma excepção. Soube-se entretanto que se trata de um arquipélago atlântico porque está situado no Oceano Atlântico.


2 - O Monte Cara chama-se assim, por ser parecido com uma cara (esta é uma descoberta da Associação de Geógrafos do Senegal que é formada por senegaleses licenciados, mestres e doutores em Geografia - excepto um que é cozinheiro de bordo).


3 - "Chiquinho", o mais famoso livro de Baltasar Lopes, tem este título porque a principal personagem se chama Francisco.


sábado, 21 de janeiro de 2017

[2816] Aos sábados, uma capa de disco (1)

Se aos domingos não colocamos posts, aos sábados passamos a divulgar apenas uma capa de disco. Está dito e será feito ou, como falamos no nosso crioulo, dzide, fazide.

As capas de discos de Cabo Verde são até há poucos anos, com uma ou outra excepção, um enorme fiasco, em termos de qualidade estética. Na realidade, se em geral a música que foi feita e gravada ao longos dos tempos, sobretudo da segunda metade do século XX é de boa qualidade, o invólucro deixa muito a desejar. E obviamente isso terá decerto contribuído para uma menor divulgação da música das ilhas já que, como sabemos, os olhos também comem e não apenas os ouvidos...

Mas deixemos a conversa fiada e passemos à acção. 

A primeira capa a ser apresentada nesta nova secção do Pd'B é do LP de um dueto constituído por duas figuras de magna importância da nossa música: Chico Serra, pianista mindelense, e o guitarrista Humbertona, ambos executantes de grande nível. Porém, embora o disco tenha o nome de ambos, na parte frontal nem sinal do segundo, embora haja quatro fotos de Chico Serra em várias posições, pairando sobre fundo neutro em duas das imagens e sentado ou com um pé numa enorme floreira que também voa no espaço, noutras tantas. Em rodapé, diz-se em crioulo que ambos (apesar de só se ver um) são acompanhados por Toi, Morgadinho e Franck (Cavaquim?)

No verso vemos finalmente os dois artistas, mas sem indicação de quem é quem. Salva-se o facto de serem mostrados nele os nomes e autorias das músicas, fora o da editora, a "Morabeza Records" que no entanto ninguém fica a saber onde se situa. Como somos bonzinhos e já sabemos que os nossos leitores não gostam de pesquisar, sempre dizemos que o selo discográfico foi fundado por João Silva (Djunga d'Biluca)  em Roterdão, em 1965, tendo ficado para a história como a primeira etiqueta cabo-verdiana. Depois passou para Paris, sob o nome de Morabeza Entertainment.

Um disco stereo a ouvir... por quem o tiver (mas fechando os olhos, para não ver a capa...). Ah! e fiquem sabendo que foi visto à venda por 37,46€...



quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

[2815] Finalmente, desvendado por Adriano Miranda Lima, o assunto "João Adão"

Não se engana, caro visitante do Pd'B! Tem estado MESMO cego! Mas como somos prestáveis, aqui vai: Veja AQUI Sim, é o caso do João Adão, mais famoso como John Adams! Não está interessado/a em saber qual o aspecto mais interessante da vida deste são-vicentino? Bem, pelo nosso lado já o sabemos, Mas também sabemos que não vamos colocar aqui nada mais sobre ele... Ficamos é à espera das suas notícias. Escave, escave, escave! E depois, diga-nos o que descobriu! Nos comentários... Fácil! Divertido! E de graça!
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Finalmente, houve um colaborador do Pd'B, o Adriano Miranda Lima, que foi à procura do João Adão / John Adams (gostaríamos que tivesse havido mais). Aqui fica o registo que mostra que o nosso patrício  foi durante algum tempo companheiro de viagem  (18 meses) de Herman Melville, um dos escritores que povoaram infância - directamente, através do livro "Moby Dick", e indirectamente através do filme de 1956, com Gregory Peck, Orson Welles e John Huston, seu realizador.
Eis algumas referências, das muitas existentes na Internet, à mão de semear, para quem gosta de pesquisar e saber mais sobre Cabo Verde: AQUI, AQUI e AQUI.
Djack, pesquisei e recolhi a seguinte informação:
 
No Museu da Baleação, em New Bedford (USA), há uma lista dos marinheiros do baleeiro Acushnet, que partiu para os Mares do Sul, em 1841. Entre os nomes, os dos portugueses George Galvan e Joseph Luis, do Faial, John Adams, de Cabo Verde, e o do americano Herman Melville. Nessa viagem, Melville aprendeu para escrever Moby Dick.

Dos seus companheiros portugueses fica a grafia manhosa dos nomes, o que era comum : os dois primeiros assentos de baptismo católico em New Bedford são de John e Lucia, filhos de "Ennis Leeshandry", dislexia do sacristão perante um Inácio Alexandre. Apesar desses desencontros, New Bedford, que foi a capital mundial da baleia, foi também a mátria da emigração lusa na América. Os baleeiros com tripulação mínima fundeavam ao largo do Faial, da Madeira ou de São Vicente, os rapazolas metiam-se nos botes, subiam a amurada e entregavam-se a percorrer os mares na caça da baleia. O seu porto passava a ser New Bedford, dali escreviam cartas de chamada e a emigração para a América começou - por ironia, à custa de uma indústria fundada por português de outras origens, o judeu sefardita Aaron Lopez.

Esse Museu da Baleação dedicado à primeira grande indústria americana só mostrava difusa memória portuguesa, como a lista do Acushnet. A partir da próxima sexta-feira vai ter, de forma permanente, uma galeria dedicada aos baleeiros portugueses.

Quem imaginaria que um marinheiro cabo-verdiano pertenceu ao universo em que se inspirou o futuro autor de Moby Dick? Quando vi o filme no Eden Park estava longe de pensar em tal coisa.

Eis aqui três imagens que Pd'B já tinha recolhido: 

1 - A lista de tripulantes do "Acushnet", quando este baleeiro saiu de New Bedford em 1841, altura em que Melville tinha 21 anos, tal como o nosso João Adão. Melville é o 6.º a contar do final da lista e Adão é o único que lamentavelmente não tem local de nascimento mas todas as outras referências conhecidas o dão como sendo cabo-verdiano. Havia também alguns açorianos (sempre com nomes americanizados, como era e é habitual, tanto em primeiras gerações como nas posteriores).
2 e 3 - Imagens do "Acushnet", a primeira de proveniência desconhecida, a segunda do Museu de Brooklin.

 
Ampliação do nome de Herman Melville
Ampliação do nome de João Adão / John Adams (clique na imagem, para a ver melhor)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

[2813] David Levy Lima, um excelente pintor de uma igualmente excelente família de pintores santantonenses

[2812] Eu esqueci-me, tu és mau, aquele não deixa... e as bicicletas não rolaram em São Vicente

[2811] Ângelo Correia (agora com filme), falando de Cabo Verde e da Europa

Ver AQUI

[2810] Ângelo Correia diz que a Europa precisa de Cabo Verde

Ver AQUI
Foto Dinheiro Vivo

[2809] CAN: Lúcio Antunes e os seus tubarões azuis arreganham os dentes em Rabat

Ver AQUI

[2808] Micá toma dianteira no campeonato de futebol de São Vicente

Ver AQUI

[2807] João Adão / John Adams

Pensávamos nós que iria haver uma salutar troca de dados relativamente ao João Adão, mas os nossos leitores, visitantes e colaboradores não se portaram como nós esperávamos. Ou seja, não se mexeram. Dizem as normas internéticas que as aspas (") são significativos auxiliares de quem quer saber algo sobre algo... Assim, se nós falámos de João Adão /John Adams, e partindo do pressuposto óbvio que o homem era cabo-verdiano, o que havia de elementar a fazer era escrever na pesquisa "John Adams", entre aspas, e "Cabo Verde", também entre aspas. (só "John Adams" remeteria para o presidente americano que nada tem a ver com o que se pretendia). Era tiro e queda. Toda gente teria ficado a saber quem era o fulano. Foi o que nós fizemos, com grande proveito e interesse. Dito isto, não acrescentamos mais nada. Quem quiser saber mais, que vá à caça, como nós fizemos quando descobrimos este artigo de jornal que nos levou bastante longe. A propósito, alguém reparou naquela foto de um "amigo" do John Adams? Pois, figura famosa e de distinta pena... Mas fiquemo-nos por aqui. Temos uma série de dados (em texto e imagem) sobre o assunto mas agora é a vez de os interlocutores do Pd'B se dedicarem à sua própria escavação - que nós já fizemos a nossa... O recorte que deu origem à proveitosa pesquisa é de Abril de 1945, do DN de New Bedford. Para quem não trabalhou, é prenda mais que boa... Finalmente: apagámos o post anterior, para não sermos processados nem pelo Arnaldo, nem pelo Barack ou pelo António (fiquemo-nos pelos primeiros nomes...).