sexta-feira, 14 de julho de 2017

[3061] Escola n.º 1 de Porto Mosquito (município de Ribeira Grande de Santiago) recebe obras de reabilitação

Com a presença do Embaixador dos Estados Unidos da América em Cabo Verde, Sr. Donald Hilfin, a Associação Cabo-Verdiana Alumni, celebra amanhã, sábado, 15 de Julho, o aniversário de nascimento do líder sul-africano Nelson Mandela (que se comemora no dia 18), com a cerimónia de restauro da Escola n.º 1 de Porto Mosquito – as obras incluíram trabalhos de limpeza, pintura (incluindo um mural), reabilitação das casas de banho para os alunos e entrega de livros e materiais didáticos para a biblioteca da Escola. A actividade resultante de um desafio feito pela Embaixada dos Estados Unidos (que, por essa razão é o seu principal patrocinador) aos bolseiros do Programa Mandela Washington Fellowship  teve a participação de cerca de 60 voluntários e o apoio da população de Porto Mosquito e da Câmara Municipal da Ribeira Grande de Santiago, além de, entre outros, da Unitel T+, Boavista, CIMPOR, CAVIBEL e Pão Quente Cabo Verde, resultante.

Fotos de Porto Mosquito e do local, antes e durante os trabalhos de reabilitação, ainda sem as limpezas finais.








3 comentários:

  1. Dando uma certa autonomia aos estabelecimentos, com a ajuda de alunos e mestres participativos por um lado ,e com organismos benfeitores por outro lado, muito se pode fazer em todos os niveis. O mesmo se pode fazer com municipes não dependentes no nivel inter cidades. Isso tudo, quando a pressão governamental não for hiper zelosa.

    ResponderEliminar
  2. Nas imagens vê-se muita imundície e um ambiente de desleixo, que não têm que rimar obrigatoriamente com a pobreza. Lá onde andei por essa África profunda, em Angola e Moçambique, os aldeamentos do mato ostentavam um aspecto de limpeza e arrumação, dentro da sua simplicidade estrutural e do seu modo de vida rudimentar. Nunca vi excremento humano ou de animais expostos, ou lixo abandonado, se bem que fosse menos propícia a possibilidade de haver o lixo civilizacional que conhecemos: garrafas e latas vazias, etc. O soba, o régulo ou o chefe de aldeamento impunham as suas regras e elas eram acatadas (autoridade tradicional). Lembro-me de, em circunstâncias excepcionais, ter pernoitado em cubatas devolutas ou de aldeamentos abandonados, e de o ter feito com naturalidade, sem qualquer problema.
    Em Cano Verde, não é raro verem-se alguns quadros de pouco cuidado com a ordem e a limpeza de alguns lugares. E então acho absolutamente condenável esse hábito de atirar garrafas e latas vazias e outro lixo ao chão, conspurcando o ambiente e fazendo perigar a saúde pública.
    As ajudas externas são bem vindas mas isso não dispensa o muito trabalho de casa que está por fazer e que deve começar pela educação das pessoas e pelas boas práticas comunitárias.
    Não tem uma coisa a ver com outra, mas por vezes sinto saudades dessa África profunda.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Também pude admirar o asseio em lugares onde imperava a lei tradicional. Em contrapartida muitos que se aproximavam das cidades imitavam e ultrapassavam contribuindo para a anarquia.
      Vi um pouco de tudo e, ao fim e ao cabo, tenho saudades do tempo em que as garrafas tinham de voltar à fàbrica.
      Hà uma dezena de anos, numa praia da Boavista, alguém do meu grupo sofreu um corte. Sugeri à Câmara para, em vez de dar esmola, oferecer aos ociosos um prémio por cada envolocro apanhado.

      Eliminar

Torne este blogue mais vivo: coloque o seu comentário.