sábado, 21 de outubro de 2017

[3208] Partida do Presidente da República, Américo Thomaz, para a viagem de 1968 à Guiné e a Cabo Verde

Pd'B lembra que, tal como o presente, filmes deste género muitas vezes não tinham som, pois eram destinados ao telejornal e por isso eram divulgados com voz off de locutores por cima do filme. Veremos alguns que até só têm som quando há aplausos ou vivas, em alturas de multidões. 

Nesta despedida, muitas caras de que ainda nos recordamos, do antigo regime, estão presentes: personalidades do Governo de Salazar (ele próprio também) e da Igreja. Talvez esta "actualidade"  (levada de avião, ao contrário de Américo Thomaz que foi de paquete) tenha sido vista no Eden Park, dias antes de o PR chegar às ilhas.

Ver AQUI

5 comentários:

  1. Eu me recordo desta visita. Havia pequenas bandeirinhas com formato A5 e com pegas de arame espalhadas por tudo quanto é quanto. Também, ainda me lembro duma traquinice que fiz, ao fazer uma recorte na bandeirinha com uma tesoura, separando a coroa das duas partes vermelha e verde. levei uma "raspanete" do meu irmão mais velho, pois na altura já era conhecido o nome de Amílcar Cabral, e se noticiava mortes em combate nas colónias em guerra

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    1. Caro Zeca, o próximo post trará essa visita à nossa lembrança, com pelo menos três filmes.

      Até lá, um braça bandeiral,
      Djack

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  2. De onde estava ouvi falar dessa viagem do Almirante e desse momento de despedida com pendões, peduras, forças vivas e... vivos à força.
    Braça e até outra reportagem

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  3. Lembro-me de que, nesse dia, estava de visita a uma tia minha, que vivia na Avenida Defensores de Chaves. Estava presente o namorado da minha prima (única filha mulher dessa minha tia), que comentou mais ou menos nestes termos:"O velhote (referindo-se ao PR) mostra coragem ao fazer esta visita numa altura em que a idade já lhe pesa".
    Temos de reconhecer que o antigo regime sabia preservar a dignidade do Estado nas cerimónias públicas, como bem se nota neste filme. Não quero insinuar que hoje não seja assim, mas a verdade é que havia um pouco mais de solenidade e protocolo no cerimonial do Estado.
    As tropas da Marinha (diz-se melhor, Armada) mantêm a mesma maneira e estilo de marcha em ordem unida. É o que eu, militar do exército, prefiro: um andar natural, mas aprumado e uniforme no conjunto da força militar. Discordo em absoluto com a forma de marchar dos actuais Comandos e Pára-quedistas, que levantam e batem ruidosamente os pés no chão, muitas vezes até prejudicando a harmonia individual e corporal dos soldados. Uma marcha militar não tem que ser um espectáculo de circo. Nisto, os americanos e os ingleses, que marcham de forma natural como os marinheiros portugueses, diferem dos militares dos países das ditaduras comunistas. É ver um desfile de russos ou coreanos do norte.

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    1. Comentário de quem sabe o que diz e conversa com a qual concordo integralmente. Dado isto, vou colocar os três filmes da viagem.

      Braça marchante,
      Djack

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