domingo, 19 de novembro de 2017

[3242] Dezembro, Almada, Portugal: comemoração do 70.º aniversário da publicação do romance "Chiquinho", de Baltasar Lopes

No Fórum Municipal Romeu Correia (Praça da Liberdade, Almada), Sala Pablo Neruda, 2-16.Dezembro.2017

Comemoração dos 70 anos da publicação do aclamado romance Chiquinho, de Baltasar Lopes, com uma visita a dezenas de trabalhos de autores ligados à revista "Claridade" (nove números, entre 1936 e 1960) e até um encontro com a obra que trouxe à literatura cabo-verdiana nova maneira de sentir e de ver o mundo, O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo, de Germano Almeida, a mais internacional de todas. Supostamente pela primeira vez em exposição, 11 edições diferentes de Chiquinho, incluindo a brasileira e a catalã.

Chiquinho foi publicado por Edições Claridade, em Outubro de 1947, na Tipografia Cardoso, Calçada do Forte (a Santa Apolónia), 10 - 1.º, Lisboa, numa tiragem de 2000 exemplares. Em bom estado de conservação, um deles pode hoje atingir o preço de 200 euros.

A "Comemoração dos 70 Anos do Chiquinho de Baltasar Lopes" é uma organização de três portugueses amigos de Cabo Verde, os professores Joaquim Saial e Dina Dourado e o poeta Fernando Fitas, em colaboração com a Câmara Municipal de Almada e a Embaixada de Cabo Verde em Lisboa.

2.Dezembro (15h00)
   Inauguração de exposição bibliográfica de 40 livros de autores "claridosos" 
   (ficará patente até dia 16, data de encerramento da comemoração)
   Momento musical, com executantes cabo-verdianos
   Palestras
Prof. Alberto Carvalho - O escritor Baltasar Lopes e Chiquinho
Prof. Glória de Brito - O escritor Teixeira de Sousa

16.Dezembro (16h00)
   Palestras
Prof. João Lopes Filho - Aspectos da poesia de Jorge Barbosa
Prof. Joaquim Saial - O conto O Galo Cantou na Baía, do escritor Manuel Lopes, seguido de Arte nas capas de livros cabo-verdianos clássicos
Prof. Dina Dourado - O humor, em O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo, de Germano Almeida

3 comentários:

  1. Oxalà o evento tenha a maior adesão pois merece. Muitos ainda não tinham nascido aquando do lançamento do livro que leram depois. Isso, para mim, tem mais importância ainda. Sobretudo que a Comemoração se faz fora de Cabo Verde.
    Força ao Bote que vai sair da Praia !!!

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    1. Entre a população de Almada, contam-se desde os tempos da "falecida" Lisnave (estaleiros da Margueira apenas, pois em Setúbal a Lisnave continua) muitos habitantes cabo-verdianos, gente trabalhadora, honrada e integrada. Por isso, há toda a lógica neste evento. E quando entre os organizadores (todos alentejanos) há um filho adoptivo das ilhas, ainda mais nexo há.

      Esperemos que tudo corra bem, para que se possa honrar a memória de Nhô Balta e a dos "claridosos". Como deparámos com uma câmara municipal que se interessa por estas coisas (já tinha apoiado a homenagem a Jorge Barbosa) e com a Embaixada de Cabo Verde que também desde o começo se aliou a nós, o sucesso está garantido.

      É claro que não podemos esquecer os palestrantes que graciosamente se prestaram desde a primeira hora a dar o seu valiosíssimo contributo. Sem eles, não haveria "aquel bol nem aquel vim", isto é, "festa".

      Braça "chiquínhica",
      Djack

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  2. Excelente iniciativa do Joaquim Saial, de mãos dadas com a Câmara Municipal de Almada. Venham os aplausos dos cabo-verdianos!

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